Há tanta dor em meu passado,
que tento tirar por estas linhas
tortas, trêmulas,
distantes ou sozinhas.
A vida prega peças
difíceis de entender
árduas, quentes
que entristecem o viver.
Mas por traz da displicência,
e de uma nevoa de magoas
não consigo desistir
de navegar por essas águas.
Alguns chamam recompensa,
eu apenas ironia,
mas teu olhar gélido
ilumina minha vida sombria.
domingo, 18 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Riscos & Rabiscos
Rabisco inutilmente
esse papel, que sei
não vais ler
contrariando-me
como te acostumei a fazer.
Com a mão tremula
escrevo te com o coração,
e embora digas não,
ou as vezes não diga nada,
se eu viro a madrugada
é por pura devoção.
Desperdiço meu tempo
só por estar longe de ti
e mesmo quando estamos
no mesmo ambiente
ainda não é perto o suficiente.
Eu ainda visito
os mesmos telhados,
e enxergo um céu
a cada dia menor,
já te pedi
por uma decisão,
e teu silencio
torna a espera ainda pior.
esse papel, que sei
não vais ler
contrariando-me
como te acostumei a fazer.
Com a mão tremula
escrevo te com o coração,
e embora digas não,
ou as vezes não diga nada,
se eu viro a madrugada
é por pura devoção.
Desperdiço meu tempo
só por estar longe de ti
e mesmo quando estamos
no mesmo ambiente
ainda não é perto o suficiente.
Eu ainda visito
os mesmos telhados,
e enxergo um céu
a cada dia menor,
já te pedi
por uma decisão,
e teu silencio
torna a espera ainda pior.
Mentira
Uma lagrima molha o lençol,
esfriando o calor do teu corpo
que em segundos se desfez
deixando teu gosto,
num amargo sentir falta
de um olhar que ressalta
a beleza em teu rosto,
e eu, que já disse não saber,
senti saudade sem querer.
Foi chorando que acordei,
e é chorando que caio no sono,
por que fostes embora?
em sonho sempre estou contigo
e é como se cada centímetro do meu corpo
escutasse tua voz,
como se minha pele ouvisse
cada palavra que dissestes pra mim,
só pra mim.
Não vais voltar,
e seria até estranho que aparecesses um dia
com um olhar, um sorriso e uma cara amigável
gritando meu nome
e num simples abraço
sumisses no ar.
esfriando o calor do teu corpo
que em segundos se desfez
deixando teu gosto,
num amargo sentir falta
de um olhar que ressalta
a beleza em teu rosto,
e eu, que já disse não saber,
senti saudade sem querer.
Foi chorando que acordei,
e é chorando que caio no sono,
por que fostes embora?
em sonho sempre estou contigo
e é como se cada centímetro do meu corpo
escutasse tua voz,
como se minha pele ouvisse
cada palavra que dissestes pra mim,
só pra mim.
Não vais voltar,
e seria até estranho que aparecesses um dia
com um olhar, um sorriso e uma cara amigável
gritando meu nome
e num simples abraço
sumisses no ar.
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